
Donos de pets são unânimes: nada melhor do que chegar em casa, depois de um longo dia de trabalho, e ser recepcionado pelo animal de estimação, que normalmente está na porta aguardando ansiosamente.
E quem tem um cão ou um gato sabe que esse comportamento é bem comum, ou seja, o pet parece prever a chegada do dono, mesmo sem saber a que horas ele chegará.

Outra companheira que espera ansiosamente pela chegada de Fabiana é a vira-lata Chica, de sete anos, que não mora com ela, mas as duas sempre saem para passear aos sábados ou domingos.
“Não sei como ela sabe que é sábado, mas ela sabe!”, brinca. “Ela fica na janela do apartamento olhando para o portão, esperando meu carro parar. Depois disso vai direto para a porta”, completa.
Sexto sentido
Mas, por que isso acontece? O biólogo inglês Rupert Sheldrake é autor do best-seller Cães Sabem Quando seus Donos Estão Chegando – uma compilação de casos acompanhados pelo cientista – e defende que, muito mais do que nós humanos, os animais dominam e utilizam diariamente o sexto sentido. Para o cientista, os poderes dos animais de estimação são maiores do que a ciência tradicional é capaz de admitir.
Paulo Parreira, professor de Medicina Veterinária da PUCPR concorda, mas com ressalvas. “Ainda não se sabe ao certo como isso funciona – são várias as teorias, que envolvem faro e a audição, por exemplo. O sexto sentido dos animais é mais uma delas”, diz o zootecnista, que é especialista em comportamento animal.

Apesar dos vários casos apresentados, a teoria de Sheldrake continua desacreditada pela ciência formal. “Como envolve crenças e relatos, é difícil provar. É preciso crer”, observa o docente da PUCPR.
Fonte: Gazeta do Povo
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