Fábio Souza

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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Enquanto muitos se digladiam disputando poder, nós resolvemos homenagear do amor.

Hoje resolvemos recordar do grande papel desempenhado, no mundo, por Madre Teresa de Calcutá e o médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Tanto Madre Teresa, quanto Chico Xavier, nasceram em 1910. Ela na Albânia, ele em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Ela, católica dedicada. Ele, espírita convicto. No entanto, portavam-se, um e outro, como verdadeiros integrantes da família universal. Porém, tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento. O mestre de ambos era o mesmo: Jesus. E ambos tinham o mesmo sobrenome: Amor. Eles. nasceram com o mesmo objetivo na vida: Servir. Ela disputou e venceu, sendo laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Ele viveu pacificamente toda a vida, e nesta quinta feira foi eleito O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, com mais de 71% dos votos. Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos, apesar de querer ser pobre, nunca conseguiu, porque seu coração transbordava riquezas: a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade. Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a felicidade humana é impossível de ser mensurada. Como controlar em planilhas a felicidade de um faminto que encontra o alimento? Por isso, trabalhava sem estatísticas, sempre  focada em facilitar a felicidade e a dignidade de seus irmãos de caminhada.

Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século, e agora eleito O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, também queria ser pobre, também sem sucesso. Sua vida foi repleta de amigos dos dois planos da vida. Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares de exemplares em todo o mundo, a favor dos pobres e das instituições de caridade. Poderia ter tido polpuda conta bancária, mas preferiu a simplicidade. Chico era e será, onde estiver, um milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor...Narra-se que quem se aproximava de Madre Teresa de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual. Aqueles que conviveram com Chico afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranquilizava. Eu posso afirmar isso, pois Deus me concedeu a oportunidade de estar com ele, ao seu lado, por uma noite toda, enquanto psicografava. 

Chico e Teresa. Teresa e Chico. Parece que falamos de amigos: Olá, Teresa! Bom dia, Chico! Mesmo os que não os conheceram pessoalmente se sentem como amigos. Narrar suas conquistas espirituais e realizações sociais, fica fácil, pois falar a respeito de seres iluminados, que sempre se devotaram ao bem, não há barreiras religiosas, inquietações sectárias, constrangimentos reacionários. Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos, irmãos da humanidade. Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis. Ambos praticavam um exercício diário: o amor. Eles se foram, irradiar luz do alto, iluminando nossas consciências. Ao se aproximar de uma eleição onde o importante é atingir o poder, independente dos conflitos que podem causar feridas sentimentais, de difícil cicatrização, Tereza de Calcutá e Chico Xavier,  nos fazem um convite: dentro da possibilidade, vivermos como eles, servindo e amando para a construção de um mundo mais justo e fraterno. Pense nisso, e um bom dia para você! 

Texto escrito  com base no artigo Teresa de Calcutá, Chico do Brasil,  de autoria de Wellington Balbo, de Bauru/SP, publicado pela  Comunhão Espírita Cristã de Lisboa, Portugal, de maio/junho/2009.

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